terça-feira, 28 de julho de 2009

Conclusão de curso!

Nesta quinta feira, estaremos concluindo o curso de Tendências atuais da língua portuguesa e pude perceber a evolução do meu conhecimento, pois durante este período foi trabalhado nova metodologia de avaliação e junto veio a necessidade de novas leituras, o uso de tecnologias que foi amplamente discutido e explicado pelo prof. Ivan Amaro, inclusive com texto informativo como construir um portfólio eletrônico colocado como avaliação formativa, tendo como objetivo a aprendizagem.
No que tange a leitura, pude compreender melhor o processo de ensino-aprendizagem, conhecer como são construídos os processos iniciais de leitura e escrita, os contextos de alfabetização na aula, as práticas de linguagem oral e alfabetização sob a perspectiva sociolinguística, os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem, a interpretação da escrita antes da leitura convencional e o uso da oralidade e escrita no ensino da língua materna sempre problematizando as práticas e metodologias a fim de buscar o melhor caminho para a aprendizagem da criança.
Em fim, posso afirmar que termino este curso com a certeza da evolução do conhecimento podendo ser aplicado em futuros trabalhos, espero que todos os companheiros de curso também tenham percebido a evolução de suas aprendizagens. Agradeço ao prof. Ivan Amaro e a todos os companheiros pelas discussões e reflexões e que possamos nos encontrar em breve, grande abraço!

Os problemas cognitivos na construção da representação escrita da linguagem.

Para melhor compreender o texto alfabetização em processo da autora Emilia Ferreiro, pedi a contribuição da minha irmãzinha Alana que atualmente esta com 4 anos e 2 meses. E no final deste texto coloquei o material produzido por ela.


Primeiro pedi para que ela escrevesse o seu nome se que tivesse nada como referencia apenas o que sabia, então logo pude perceber que apresentou problemas cognitivos na construção do todo e das partes constituintes da palavra.

Ela escreveu algumas letras que já tem conhecimento e aquelas que não sabia fez símbolos como forma de representação gráfica do que tem conhecimento de acordo com o numero de letras da palavra apresentada. Quando escrevi algumas palavras e pedi que escrevesse da mesma forma que estava ali, ela reproduziu algumas letras e simbolizou algumas que não tinha conhecimento e dizendo que não sabia escrever aquela letra, então repetiu algumas vezes junto à palavra.


Após eu identificar e escrever as letras L, N, P que foram as Letras que sentiu dificuldades ela repetiu demonstrando querer avançar na construção do seu conhecimento.

Outro ponto observado por mim foi a interpretação da escrita, pois tem contato com variados gêneros e tipos textuais, o uso de mídias, jogos e programas educativos favorecem grande ampliação do conhecimento ajudando na aprendizagem.


Para finalizar, o nível de conhecimento da Alana tem aumentado de acordo com os contextos e situações criados no âmbito familiar, escola e na vivencia social dela trilhando o caminho onde ela não seja uma reprodutora ou copiadora, mas que vivencie e construa o seu conhecimento.



Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva sociolinguística.

Através de uma visão antropológica podemos entender um pouco melhor a deficiência apresentada na escola durante a alfabetização infantil.
Quando a escola estabelece um padrão ao falarmos de praticas de linguagem oral e escrita, ela deixa de lado todas as práticas sociais vivenciadas por essas crianças.
Ao chegar à escola a criança traz uma bagagem de conhecimentos de acordo com o meio que ela vive, o texto traz exemplos de crianças que aprenderam com textos religiosos, outros que aprenderam através do lazer entre outros e esse tipo de aprendizagem é chamado por especialistas de “múltiplas alfabetizações”.
O texto também traz exemplos de países que adotaram programas bilíngues como os EUA, Cabo Verde, Haiti. Que adotaram esse método de ensino por diversos motivos seja ele por necessidade de mercado de trabalho, por motivos religiosos e ate mesmo por influencias da política dos dominados, que tem acontecido com países que sofrem grandes influências dos seus colonizadores.
Com isso, as crianças são induzidas a se apropriar da cultura do outro, exigindo uma nova estruturação do seu conhecimento. No Brasil existiu essa tentativa por parte do Estado de implantar programa bilíngüe nas escolas, porém devido à falta de estruturação, profissionais qualificados entre outros fatores negativos tornaram-se mais um fracasso da educação brasileira.
Essa pratica de educação bilíngüe eu tenho observado em cãs, pois tenho uma irmã de 4 anos que estuda na rede privada de ensino e já tem contato com a língua inglesa e em casa ela possui um brinquedo que é o notebook da Xuxa que possui a língua inglesa como opção, com isso ela tem despertado o interesse em aprender palavras como as cores, nome de animais entre outras coisas comum ao cotidiano dela.Sem deixar de lado que ela tem o nosso pai como acompanhante e grande influenciador nas práticas de alfabetização.
O apoio da família no processo da alfabetização é fundamental, pois este é o diferencial na preparação pra a criança vivenciar o ambiente escolar, levando a maior facilidade no desenvolvimento das atividades escolas quando ela já tem um vasto campo de conhecimento, por sua vez a escola deve valorizar as aprendizagens trazidas pelas crianças a fim de facilitar o processo de ensino-aprendizagem e não apontar deficiências na criança quando a alguma dificuldade no trabalho de ensino, pois o problema pode ser as metodologias praticadas pela escola.
TEBEROSKY, Ana. GALLART, Marte S. et. al. Contextos de alfabetização inicial. Trad. Francisco Settineri,Porto Alegre, 2004(p.85-98).

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Tecnologias em sala de aula.

A revista Nova Escola do mês de junho/Julho traz matéria sobre o uso da tecnologia em sala de aula, em todas as discilplinas.


Índice Edição 223
Junho 2009

CAPA : RECURSOS DIDÁTICOS

Um guia sobre o uso das tecnologias em sala de aula
Língua Portuguesa
Matemática
Sequência didática: gráficos no Excel
História Projeto: gravação em áudio de histórias de afro-descendentes
Educação Física
Geografia Sequência didática: localização com Google Earth
Ciências Sequência didática: como organizar resultados de pesquisa científica em planilha eletrônica
Língua Estrangeira Sequência didática: videochat em inglês
Arte Sequência didática: ferramentas dgitais em atividades de artes visuais

Boa dica!

Pessoal recebi o convite para participar deste evento e achei interessante compartilhar com todos, até mesmo pela metéria que estamos cursando. Grande abraço.
Seminário na UERJ discute o sentido do texto visual em sala de aula Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Pesquisas e Práticas Pedagógicas, organizado pelo CAP-UERJ, o Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Com data marcada para o dia 24 de outubro (sábado), o evento trata, nesta edição, do tema Linguagem Visual e Educação:
O Sentido do Texto Visual em Sala de Aula.O seminário é direcionado a professores, alunos de licenciatura e educadores em geral. Será organizado um fórum de intercâmbio de experiências pedagógicas, com divulgação da produção acadêmica que aborde a imagem como plano de expressão da linguagem. Quem quiser enviar trabalhos acadêmicos tem até o dia 11/9.
O investimento para quem se inscrever antecipadamente é de apenas R$ 20,00 (para estudantes), R$ 25,00 (professores) ou R$ 30,00 (demais profissionais). Para obter mais informações, entre em contato com o Centro de Produção da UERJ pelo telefone (21) 2587-7707 ou visite a página do evento no site www.cepuerj.uerj.br.
Centro de Produção Assessoria de Imprensa
Cristina de FariaIsabella PaschuiniTel.: (21) 2587-7247/ (21) 2587-7376
Dia 4 de Junho de 2oo9, aconteceu a primeira socialização dos blogs onde todos tiveram a oportunidade de expor suas dúvidas e progressos no uso da ferramenta tecnológica para a exposição do portfólio.
Durante a aula foi perguntado sobre os cumprimentos dos propósitos gerais, dos descritores específicos e descritores do portifólio (critérios de avaliação).
Muitas pessoas narraram ter dificuldades em construir e desenvolver o blog, mas particularmente meu único problema tem sido o cumprimento de prazos, porém conversando com o professor já foi esclarecido que o prazo não será o único criterio de avaliação,mas, a portfolio em si.
Assim como eu, espero que todos os companheiros de disciplina estejam avançando no sentido do conhecimento, pois novos projetos nos levam a novos desafios e sempre agregando novos aprendizados que poderam ser incorporados, inclusive a vida profissional.
Dia 11/06/2009 foi feriado e o nosso próximo acontece hoje dia 18/06/2009. Grande abraço, até a próxima postagem.
O texto ‘’ contextos de alfabetização na aula’’, de Ana Teberosky e Nuria Ribera nos apresentam pontos relevantes no contexto da alfabetização em sala de aula.

Além da extrema importância que o professor exerce como mediador é de suma importância a participação da família na construção do conhecimento da criança, pois quando o adulto insere o educando num ambiente propício ao desenvolvimento e incentivando a participação na leitura, escrita, eventos culturais e outras coisas do gênero é bem mais provável que seu aprendizado seja diferenciado daquele que não teve acesso as mesmas informações, daí fazendo a diferenciação daquelas que são apontadas por possuírem déficit de aprendizagem e não pelo meio econômico,que pode dificultar os meios de infra-estrutura e oportunidades.

A criança possui grande capacidade observar e interagir, neste momento o adulto deve apresentar uma diversidade textual para que não limite o reconhecimento de diversos gêneros e tipos textuais e ainda ajude a desenvolver sua capacidade cognitiva e lingüística.
O adulto não deve atuar como um escriba nem tão pouco fazer da criança um mero reprodutor e sim elaborar estratégias que venham a estimular a criança a ter prazer em se envolver como o mundo da leitura e escrita da mesma maneira que devora um doce e cabe aos atores envolvidos na educação deste, abrir os caminhos para a autonomia aluno.