terça-feira, 28 de julho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva sociolinguística.

Através de uma visão antropológica podemos entender um pouco melhor a deficiência apresentada na escola durante a alfabetização infantil.
Quando a escola estabelece um padrão ao falarmos de praticas de linguagem oral e escrita, ela deixa de lado todas as práticas sociais vivenciadas por essas crianças.
Ao chegar à escola a criança traz uma bagagem de conhecimentos de acordo com o meio que ela vive, o texto traz exemplos de crianças que aprenderam com textos religiosos, outros que aprenderam através do lazer entre outros e esse tipo de aprendizagem é chamado por especialistas de “múltiplas alfabetizações”.
O texto também traz exemplos de países que adotaram programas bilíngues como os EUA, Cabo Verde, Haiti. Que adotaram esse método de ensino por diversos motivos seja ele por necessidade de mercado de trabalho, por motivos religiosos e ate mesmo por influencias da política dos dominados, que tem acontecido com países que sofrem grandes influências dos seus colonizadores.
Com isso, as crianças são induzidas a se apropriar da cultura do outro, exigindo uma nova estruturação do seu conhecimento. No Brasil existiu essa tentativa por parte do Estado de implantar programa bilíngüe nas escolas, porém devido à falta de estruturação, profissionais qualificados entre outros fatores negativos tornaram-se mais um fracasso da educação brasileira.
Essa pratica de educação bilíngüe eu tenho observado em cãs, pois tenho uma irmã de 4 anos que estuda na rede privada de ensino e já tem contato com a língua inglesa e em casa ela possui um brinquedo que é o notebook da Xuxa que possui a língua inglesa como opção, com isso ela tem despertado o interesse em aprender palavras como as cores, nome de animais entre outras coisas comum ao cotidiano dela.Sem deixar de lado que ela tem o nosso pai como acompanhante e grande influenciador nas práticas de alfabetização.
O apoio da família no processo da alfabetização é fundamental, pois este é o diferencial na preparação pra a criança vivenciar o ambiente escolar, levando a maior facilidade no desenvolvimento das atividades escolas quando ela já tem um vasto campo de conhecimento, por sua vez a escola deve valorizar as aprendizagens trazidas pelas crianças a fim de facilitar o processo de ensino-aprendizagem e não apontar deficiências na criança quando a alguma dificuldade no trabalho de ensino, pois o problema pode ser as metodologias praticadas pela escola.
TEBEROSKY, Ana. GALLART, Marte S. et. al. Contextos de alfabetização inicial. Trad. Francisco Settineri,Porto Alegre, 2004(p.85-98).

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