São constantes as buscas pela diferença entre tipos textuais e gêneros textuais. De acordo com Alguns escritores suas diferenças são quanto à dissertação, narração e descrição e as maneiras de organização textual, fazendo assim, possuir nomenclaturas diferenciadas.
Com isso, enriquece o trabalho do professor e possibilita a ampliação dos conhecimentos dos educandos quando adquire habilidade de conhecer os diversos tipos de texto e como se apresentam, tornando-se muito importante para direcionar o trabalho na leitura, compreensão e produção de textos.
Gênero Textual pode ser definido como textos materializados que encontramos no cotidiano e que apresentam características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, modelo e composição bem característica.
E podem se apresentar das seguintes maneiras:
Carta pessoal
comercial
agenda
anotações
Romance
Resenha
Blog
Orkut
Fórum
Aula expositiva
O autor Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) define a Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz. Surge, assim, o discurso da transformação, quando o produtor vê o receptor como alguém que não concorda com ele. Se o produtor vir o receptor como alguém que concorda com ele, surge o discurso da cumplicidade. Tem-se ainda, na opinião de Travaglia, uma perspectiva em que o produtor do texto faz uma antecipação no dizer. Da mesma forma, é possível encontrar a perspectiva dada pela atitude comunicativa de comprometimento ou não. Resumindo, cada uma das perspectivas apresentadas pelo autor gerará um tipo de texto. Assim, a primeira perspectiva faz surgir os tipos descrição, dissertação, injunção e narração.
TRAVAGLIA, L. C. (1991). Um estudo textual-discursivo do verbo no português. Campinas, Tese de Doutorado / IEL / UNICAMP, 1991. 330 + 124 pp.
MARCUSHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
http://www.cintiabarreto.com.br/didatica/generostextuais.shtml
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